Aí aquela pergunta: O que tem de paradoxal em uma pessoa se sentir sozinha ao publicar algo de sua autoria, num espaço criado por si próprio também?
MUITA COISA!
A sociedade atual vive uma correria insana, buscando atingir o melhor. Ser o dono de uma super empresa de comunicação em massa, ser um Rockstar, ter mais dinheiro que o Bill Gates e ficar ao lado de uma mulher mais bonita que a Megan Fox. Quem não quer? É necessário se diferenciar. Exclusividade. Essa é a palavra da moda, assim como camisas internas, esmaltes que brilham no escuro e figurinhas da Copa.
Agora, o que seria a exclusividade? A diferenciação de um elemento de uma massa igualitária? Seria bom ou ruim? Os dois, talvez. Exclusivo é o topo, mas também é a base. Dois pontos distintos. Por que esse desejo de ser maior, diferente? Eu acho que existe o desejo, muitas vezes inconsciente, de se destacar entre outros. Por exemplo, entre um grupo de amigas próximas, sempre uma quer ser a mais bonita, a mais engraçada, a mais isso, a mais aquilo, enfim, o centro das atenções. Mas o que aconteceria se ela estivesse sozinha? Seria ela um destaque entre as outras ou apenas uma qualquer querendo aparecer? Ela se sentiria mal e desconfortável em querer ser o centro quando não há periferia.
Então a vontade de juntar um grupo para fazer uma atividade qualquer seria somente para não se sentir sozinho ou para ir além disso, mesmo que incoscientemente? Seria para tentar prevalecer sobre o outro? Para atrair atenção externa? Seria BOM?
Mas todos só querem ser felizes e o Iam é um menino bom.
Até